Psicólogo americano (1878-1958)
Fundador da corrente behavorista.
Partindo de estudos efectuados acerca do comportamento da criança este autor conclui que o comportamento humano é muito semelhante ao comportamento animal. Influenciado por Pavlov, Watson cria esta nova corrente, o Behavorismo, do inglês "behaviour" (comportamento).
Segundo este autor, o comportamento dos organismos complexos responde a situações de acordo com sua rede nervosa, a qual está condicionada pela experiência.
Em 1913 publica um artigo expondo a sua teoria, uma nova corrente, contrária às ideias de Freud (que falaremos adiante). Para Watson a hereditariedade não era um factor importante na formação da personalidade do indivíduo, sendo que apenas a experiência e ao condicionamento do comportamento do mesmo interferem na sua personalidade.
Na sua obra "Psychological Care of infant and child", Watson acredita demonstrar como é possível a criação científica dos filhos, melhor dizendo, tornar a criação de filhos uma profissão baseada no conhecimento científico.
São poucos os estímulos capazes de provocar emoções em crianças recém nascidas, apenas barulhos altos e perda de equilíbrio causam medo, ser impedido de movimentar-se causa ira e o toque na pele, principalmente nos lábios e órgãos genitais, causa amor.
As experiências de condicionamento e descondicionamento descritas no livro, J. B. Watson e R. R. Watson (1928) defendem que todos os outros estímulos que provocam reações emocionais: ganham essas propriedades por emparelhamento com outros estímulo, derivando dessa idéia orientações sobre como se evitar o desenvolvimento de medos, ódio e o que ele chamava de "amor excessivo".
No entanto, muitas das orientações presentes no livro não derivam das suas experiências. Os ideais a serem alcançados na criação dos filhos, por exemplo, não são dedutíveis de suas pesquisas.
O medo pode ser ensinado tão facilmente quanto ler e escrever, construir com blocos ou desenhar. Ele pode ser ensinado adequadamente ou inadequadamente. Quando ensinada cientificamente a vida emocional está então sob "controle" (WATSON, J.; WATSON, R., 1928, p. 68).
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